da Redação
Kasterweb
Temos visto como a realidade econômica do nosso país tem mudado, em cada área, como segue algumas manchetes de jornais online, por exemplo:
“Prévia do PIB tem retração de 0,76% em agosto, aponta o Banco Central”.
“Emprego na indústria cai 6,9%, o maior recuo da série histórica.”
“Vendas de carros usados caem pelo segundo mês seguido”
“Dólar opera em alta e chega a R$ 3,86 na sessão”
De assustar! E, assim é o cenário dos juros do cartão de crédito que há 19 anos não sofria uma alta, como a de hoje e, pela 12ª vez consecutiva voltaram a subir em setembro.
Segundo uma pesquisa realizada pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), com seis linhas de crédito, todas foram reajustadas e a taxa média de setembro chegou a 7,23%, o maior número desde junho de 2009. E os juros do cartão de crédito alcançou o maior patamar dos últimos 19 anos.
De acordo com a pesquisa da Anefac, a taxa média do cartão chegou a 13,59% no mês de setembro, ou seja, essa taxa seria 361,40% ao ano, e por isso é a maior alta da história, em 19 anos, pois em março de 1996 a taxa era de 14,08% ao mês e 385,86% ao ano, a última registrada.
No comércio:
No comércio os juros teve um pequeno aumento de 5,30% ao mês para 5,32% ou seja, ao ano esse percentual chega a 86,26%. É, dizer que foi um pequeno aumento é fácil, mas esses dois percentuais fazem a diferença em taxas e consequentemente no bolso do consumidor.
No cheque especial, a taxa subiu de 10,14% em agosto para 10,24% em setembro (222,16% ao ano).
Emprego:
— É uma espécie de círculo vicioso. A inadimplência aumenta e os bancos aumentam os juros. Com queda de renda e aumento do desemprego, a inadimplência vai aumentar e os bancos deverão aumentar ainda mais os juros — explica Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor de pesquisas econômicas da Anefac.
Compra de Automóveis:
O juro dos empréstimos nos bancos para a compra de automóveis (CDC) subiu de 2,14% para 2,20% (29,84%).
Empréstimo pessoal:
A taxa dos empréstimos pessoais nos bancos saltou de 4,15% para 4,20% (63,84%), enquanto nas financeiras a taxa cobrada neste tipo de empréstimo foi de 7,72% para 7,80% (146,28% ao ano).
Expectativas
O diretor de pesquisas econômicas, Miguel R. de Oliveira, avalia que o movimento de alta de juros para o consumidor deve se manter nos próximos meses. Realmente o presente do cidadão brasileiro é diferente. Antes, ouvíamos noticias com escassez e fome em determinadas regiões e classe socais no país e, agora não, todos são atingidos.
E, além do crescimento da inadimplência, que leva os bancos a elevarem os juros para se precaver de possíveis calotes, os índices de inflação mais elevados, aumento de impostos e juros maiores estão reduzindo a renda das famílias.
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