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vivo-limiteMais uma vez o consumidor brasileiro vai ser esmagado pelo cartel das companhias de telefonia do país. As principais provedoras de internet banda larga do Brasil estão para aderir um novo modelo de negócio, iniciado pela VIVO, e a população vai sair perdendo grande com estas novas modalidades. Mais do que isso, a internet no Brasil promete regredir!
A VIVO (que se fundiu ao grupo GVT, gigante provedora de banda larga) anunciou que os pacotes de internet fixa residencial de banda larga passarão a ter limites em gigabytes para os contratantes de seus serviços. Ou seja, sua internet passará a funcionar da mesma maneira como nos celulares.

Quando e quais empresas irão aderir a este novo modelo?

A VIVO anunciou que começara seus novos planos a partir de 2017. As outras empresas devem seguir o mesmo período para não saírem perdendo. A operadora também informou que este novo método valerá apenas para quem ainda não contratou seus planos. Quem contratar o serviço antes da data, ou continuar com o plano em dia, não precisará aderir ao plano de internet limitada.
Apesar da VIVO ter sido a primeira a anunciar, logo as outras operadoras seguiram o seu exemplo. Claro e Oi aderiram também ao novo modelo e já anunciaram realizar o limite de dados baixados de suas bandas largas. A NET, por sua vez, já utilizava esta prática. A operadora TIM foi a única a não aderir a nova modalidade, pelo menos não ainda.

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As empresas citadas na imagem acima são as que não aderiram ao novo modelo iniciada pela VIVO, ou seja, empresas que podem ser boas escolhas como alternativa para o consumidor no futuro. Dados: Movimento Internet Sem Limites

Como funciona:

Se você possui um celular com internet móvel, já conhece bem como funciona. Você paga por mês um determinado valor e possui um limite de download para poder navegar e baixar informações de sites. Assim que atingir o limite determinado, sua velocidade cai, ou, dependendo da operadora, a internet simplesmente para de funcionar. Agora, imagine isso ocorrendo em uma internet de banda larga em residência fixa, que utiliza ADSL através da linha de telefone para alimentar mais de dois computadores, celulares e smart tvs pela casa toda? Logo logo sua internet perderá o pacote de dados e passara a ficar lenta como uma tartaruga!
Para se ter uma ideia, com uma internet de 1MB que possua um limite mensal de 10GB, o internauta que gosta de assistir seus filmes e séries favoritos na plataforma NETFLIX, poderá utilizar no máximo 4 horas da plataforma, já que os filmes e séries são em HD, e por isso bem pesados. Agora, se você utiliza a internet para baixar jogos em plataformas como a PSN (Playstation) ou a Live (Xbox), sofrerá ainda mais, já que grande parte dos jogos podem pesar de 8 a 15 GBs para serem baixados.
Além da velocidade, as famílias terão que dividir o limite também. Ou seja, se seu pai e seu irmão estiverem usando a internet, eles também estarão utilizando o limite da franquia contratada. Até mesmo aquele seu amigo que pede a senha do Wi-Fi para utilizar a internet no celular.
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O que o consumidor pode fazer agora?

Infelizmente são poucos os métodos que possuímos para enfrentar este abuso que as empresas de telefonia realizam ao consumidor. A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), que deveria ser a principal garantia na mediação de serviços de telefonia e internet no país, informou somente que esta prática, dentro das leis brasileiras, são cabíveis, não indo contra as regras desta nova modalidade iniciada pela VIVO.
Mas o consumidor não ficou calado, e novas frontes surgiram para tentar combater este regresso prestado pelos serviços de telefonia reinventados pelas gigantes prestadoras de serviços no país. Entre elas, uma fanpage no Facebook denominada de “Movimento Internet sem Limites” que já possui mais de 330 mil curtidas, assim como o órgão de defesa ao consumidor PROTESTE, que já afirmou que esta prática é considerada ilegal.
As empresas de telefonia do Brasil, que já são campeãs em reclamações no Procon, parecem realizar um esforço em entregar um serviço de má qualidade e diminuir o acesso ao consumidor. O que esperar desta decisão um tanto anti-ética e que promete regredir a internet no Brasil das operadoras é um mistério, mas lutemos e fiquemos na torcida para que possamos derrubar esta iniciativa frustrada iniciada pela VIVO.
 

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